domingo, 20 de janeiro de 2013

A FORMAÇÃO DE ALUNOS AUTORES E AUTÔNOMOS


A FORMAÇÃO DE ALUNOS AUTORES E AUTÔNOMOS NA ESCOLA MUNICIPAL FRIDA REGENSBURGUER

No processo pedagógico desenvolvido na escola, os alunos do primeiro e do segundo anos são incentivados a produzirem seus próprios textos. Formar alunos autores de suas falas e de suas escritas é o objetivo do trabalho escolar em relação ao processo de aquisição da leitura e da escrita.
As atividades de intervenção pedagógica das professoras Denise Dala Lana Lazarotto e Eliane Balestrin   oportunizam o exercício constante  da autoria e da autonomia dos alunos na produção de textos espontâneos.Textos espontâneos são textos escritos pelos próprios alunos  a partir de reflexões  sobre os processos de escrita.
Escrever textos espontâneos não significa escrever sem condução pedagógica, espontaneísta. Não significa deixar a criança produzir quando quiser, sobre o que quiser, ao contrário, espontâneo implica em capacidade de criar utilizando-se do que estudou, do que conhece. Compreende-se o processo de escrita como resultado de discussões sobre temas estudados, compartilhamento de ideias e experiências do aluno e do professor.
A produção de textos espontâneos se opõe à prática mecânica da cópia descontextualizada de palavras, frases e textos. O trabalho das professoras objetiva a formação de alunos escritores e leitores não apenas de palavras ou frases, mas de textos portadores de textualidade (coerência e coesão) e de significados intencionalmente refletidos e planejados, no exercício contínuo de escrever refletindo sobre a escrita.
Dessa forma, a prática de produção de textos encontra significado para o seu autor e é determinante para a efetivação do processo de aquisição da leitura e da escrita. Permitir ao aluno apropriar-se do código escrito e de suas consequências é criar oportunidades de produção de textos como resultado da reflexão sobre os diferentes aspectos do código escrito e de seus usos sociais.
Nesse processo o professor garante ainda a leitura e a interpretação das produções espontâneas das crianças, com reestruturações, se necessárias, sobre os diferentes aspectos do código escrito e de seus usos sociais.

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