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FORMAÇÃO DE ALUNOS AUTORES E AUTÔNOMOS NA ESCOLA MUNICIPAL FRIDA REGENSBURGUER
No processo pedagógico
desenvolvido na escola, os alunos do primeiro e do segundo anos são
incentivados a produzirem seus próprios textos. Formar alunos autores de suas
falas e de suas escritas é o objetivo do trabalho escolar em relação ao
processo de aquisição da leitura e da escrita.
As atividades de intervenção
pedagógica das professoras Denise Dala Lana Lazarotto e Eliane Balestrin oportunizam o exercício constante da autoria e da autonomia dos alunos na
produção de textos espontâneos.Textos espontâneos são textos escritos pelos
próprios alunos a partir de
reflexões sobre os processos de escrita.
Escrever textos espontâneos não
significa escrever sem condução pedagógica, espontaneísta. Não significa deixar
a criança produzir quando quiser, sobre o que quiser, ao contrário, espontâneo
implica em capacidade de criar utilizando-se do que estudou, do que conhece.
Compreende-se o processo de escrita como resultado de discussões sobre temas
estudados, compartilhamento de ideias e experiências do aluno e do professor.
A produção de textos
espontâneos se opõe à prática mecânica da cópia descontextualizada de palavras,
frases e textos. O trabalho das professoras objetiva a formação de alunos
escritores e leitores não apenas de palavras ou frases, mas de textos
portadores de textualidade (coerência e coesão) e de significados
intencionalmente refletidos e planejados, no exercício contínuo de escrever refletindo
sobre a escrita.
Dessa forma, a prática de
produção de textos encontra significado para o seu autor e é determinante para
a efetivação do processo de aquisição da leitura e da escrita. Permitir ao
aluno apropriar-se do código escrito e de suas consequências é criar
oportunidades de produção de textos como resultado da reflexão sobre os
diferentes aspectos do código escrito e de seus usos sociais.
Nesse processo o professor
garante ainda a leitura e a interpretação das produções espontâneas das
crianças, com reestruturações, se necessárias, sobre os diferentes aspectos do
código escrito e de seus usos sociais.